quinta-feira, 11 de junho de 2015

Momento Pipoca: SPY


O trabalho é cansativo e obriga a descanso nos dias em que um feriado ou o fim-de-semana o permite... E ontem foi um desses dias.
As condições climatéricas não estavam favoráveis e não deram para fugir até à praia e bronzear as pernas...
O local mais óbvio para passar o 10 de Junho foi o shopping. Em dia de estreias no cinema, com um tempo atípico e com roupa de Verão para comprar, parece que o centro comercial foi o nosso refúgio e o de 3/4 da população do Porto e arredores!

Em hora de escolha de filme, foi unânime entre mim e o Fábio Silva que o melhor era uma película simples, sem grande enredos ou premissas complicadas. E quando todo o pessoal escolhia o "Mundo Jurássico", a nossa sala foi a número 7 do NorteShopping e a sessão foi a do filme SPY.

Paul Feig (realizador de "Bridesmaids") traz-nos uma Melissa McCarthy que se torna uma espia depois do misterioso desaparecimento do seu companheiro de trabalho e amor platónico Bradley Fine (Jude Law).

Após um período como deskbound da CIA (auxiliando nas mais complicadas missões), Susan Cooper revela-se uma escolha pouco óbvia mas acertada para ocupar o lugar vago deixado por Fine, infiltrando-se nas atividades pretensiosas e valiosas de De Luca (Bobby Cannavale) e de Rayna (Rose Byrne).

Numa clara rivalidade com Ford (Jason Statham), Susan Cooper assume as mais variadas identidades para conseguir travar as ações pouco ortodoxas do grupo, assumindo-se como uma solteirona dona de 7 gatos até "Amber Valentine".

Com gargalhadas garantidas (e que, no meu caso, me fizeram chegar às lágrimas de tanto riso), SPY assume um rumo crescente e envolvente, que faz querer ver e saber mais sobre Cooper e as suas missões com Nancy e Aldo.

De roubos de mota para apanhar os bandidos a formas pouco claras de integração no seio dos trapaceiros e de tratamento dos inimigos, o filme merece uma continuação. Uma segunda parte de aventuras, cheias de boa disposição, fugindo ao óbvio e básico.

Não obstante haver vontade de, daqui por uns meses, regressar à sala de cinema para mais de Melissa e companheiros, a comédia está tão bem feita e é tão ligeira e realmente divertida que, com um segundo filme, a qualidade pode ficar distorcida e dúbia.

Para rir e chorar por mais, num cinema bem perto e com sala muito composta.

SPY
★★★★½

Nota positiva ainda para a banda sonora do filme!