sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Devaneio por MARIA JOÃO: É duro

20:14 Posted by Maria João*** No comments
É duro quando perdemos alguém. Ainda é mais duro quando perdemos alguém que gostamos... Por vezes, pensamos e agimos como se estivéssemos no mundo de passagem. Algo que não podia ser mais errado: estamos neste mundo, temos uma função e devemos cultivar o que nos faz bem. Como os amigos por exemplo.
E não, amigos não são aqueles conhecidos que vos ligam de vez em quando para tomar um café. Amigo não é aquele que só sai numa noite qualquer para uma discoteca. Amigo é alguém que caminha ao nosso lado, que compartilha alegrias e que liga ou manda mensagem nos dias de tristeza e insiste em ficar do nosso lado, mesmo quando temos a certeza de que não somos boa companhia. Amigo é alguém que se orgulha do nosso percurso, não só das vitórias mas também dos obstáculos que ultrapassamos, com a ajuda desse ser que permanece do nosso lado, dando algo que a vida tem de precioso: uma amizade.
E amizade não é aquela que está dependente de horários. Amizade é algo sem futilidades, sem rodeios, cheia de vida e humildade. Assim se vê uma verdadeira amizade.
E quando se magoa esse amigo? O tal amigo? O melhor a fazer é reconhecer os erros e tentar recompor a asneira feita. Não tentar apagar, mas tentar recuperar a confiança e sinceridade perdida. E o que mais custa é quando, mesmo depois do máximo de esforços feitos, não se consegue ter o sorriso desse amigo de volta. Esse sorriso que já curou tantas feridas. Tantas mágoas. Tantas dores.
Há pessoas que passam na nossa vida. Há pessoas que ficam apenas. E há pessoas que marcam. E devemos lutar por quem gostamos para que permaneçam na nossa vida e nos marquem. E devemos fazer com que nós também fiquemos marcados nas vidas das pessoas.
Erros todos cometemos. Somos humanos, é certo. Mas devemos ser humanos o suficiente para saber admitir de quem gostamos, quem nos faz feliz, quem nos faz falta. E tu, meu amigo, meu precioso amigo, meu melhor amigo, fazes-me muita falta. Falta demais para te ver partir sentindo-me inútil. Prometi fazer o que estava ao meu alcance para não te deixar ir.
Agarra-me a mão. Isso. Com força. Deixa-me abraçar-te. E dizer-te que estou aqui, como antes. Como sempre. E para sempre talvez.

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