segunda-feira, 27 de julho de 2015

Momento Clave de Sol: MARÉS VIVAS # Noite 3


♫ ♪ A última noite de festival prometia, pelos nome do cartaz, ser a melhor. E as expetativas não sairam goradas...
Se os THE BLACK MAMBA não eram um nome tão sonante e atrativo, ANA MOURA já representa uma figura mais conhecida da praça!
Com um pôr-do-sol maravilhoso e com uma tarefa difícil (a de tornar o fado num estilo festivaleiro), a cantora interpretou músicas como "Búzios", "Leva-me aos fados" e, para a palminha de final de concerto, o "Desfado".
Houve ainda tempo para uma inclusão de Amália Rodrigues (com o tema "Valentim") e uma passagem por Rolling Stones - com quem Moura já fez dueto.
Uma artista portuguesa com certeza!

♫ ♪ Depois dos artistas portugueses, seguiu-se o «animal de palco» Mr. JAMIE CULLUM. O «pequenote» já é figura habitual por terras lusas e pelos festivais portugueses. Os seus espetáculos marcam, inevitavelmente, quem os vê!
Um autêntico homem dos sete instrumentos, Cullum mostrou que o que lhe falta em altura lhe sobra em sensibilidade musical e em energia.
Apesar de o tempo curto ter impedido Jamie e os seus músicos de terem brilhado ainda mais, para além dos sucessos que o tornaram mundialmente conhecido, houve ainda tempo para uma reinterpretação de Snoop Dog e de "Thing" de Amerie.
E se "Mixtape" já é uma bomba em qualquer youtube, rádio ou spotify, ao vivo a música ainda um tom mais especial... e apetece tocá-la em loop e dançar na praia até o sol nascer!

♫ ♪ A grande faixa de festivaleiros entusiasmados eram fãs dos THE SCRIPT. Os irlandeses tiveram um grupo de seguidores portugueses em peso no Marés Vivas.
E, não obstante não serem o nome com mais força nem cujas músicas eram, para mim, as mais conhecidas, a banda deu um grande concerto e mostrou porque foram confirmados para o festival nortenho logo após o concerto de 01 de Abril no MEO Arena.
Desde o início apoteótico até ao último acorde, os sons mais familiares levaram o público a um estado a roçar o histérico.
Com "The Man who can't be moved" "Breakeven", "Superheroes" ou "For the first time", Danny O'Donoghue e os seus rapazes provam que o estilo comercial que aparentam facilmente é testado e aprovado em cima de palco...
... ou fora dele, uma vez que o vocalista dos The Script fez do público da bancada patrocinada pela CGD o cenário de uma parte do espetáculo!
E, a comprovar pela agenda (depois do norte de Portugal, os irlandeses passarão pela Hungria, Osaka, Áustria, Reino Unido e Alemanha), a banda vai continuar a estar na "Hall of Fame". E o público lamentou quando tudo acabou. Como cantam os THE SCRIPT, "together We Cry" pelo fim do concerto e, automaticamente, pelo fim do festival.

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